Ação de Inexistência de Débito e dano moral
..................., brasileiro, casado, eletricitário, CPF nº ................, residente e domiciliado à ...................., por seu advogado e procurador ao final assinado, vem perante este Juízo propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em desfavor de ................, CNPJ nº ............, com filial à Avenida .......... nº ........., centro, CEP ................, em ............., pelos motivos que passa a expor:
DOS FATOS – INEXISTÊNCIA DO DÉBITO
O Autor tentou realizar compras no comércio local, oportunidade que teve o crédito negado em razão de seu nome estar inserido no Sistema de Proteção ao Crédito – SPC e Serasa.
Apesar de nada dever procurou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas, onde obteve a certidão anexa (doc. 02); nela constava à inscrição de um título não pago em nome da Requerida.
Ocorre Exa que, Autor nada deve à Requerida.
Não se sabe declinar o motivo que levou a Requerida a negativar seu nome, pois, repita-se, nada deve à Requerida.
Com negativação, Autor foi impedido de realizar compras a crédito, inclusive, a venda a prazo permanece negada.
DO DANO MORAL
A requerida deve ser condenada a indenizar o Autor, a título de danos morais, pois indubitavelmente vem lhe causando transtorno e abalo em seu crédito, além de revolta psíquica, afetando assim seu cotidiano moral e social.
Nos termos do que dispõe o artigo 186 do Código Civil, caberá a V. Exa., arbitrar o quantum devido a este título, quando então deverá levar em consideração alguns aspectos relevantes que nossa doutrina já vem firmando.
Com efeito, indenizações por danos morais outrora deferidas a título quase que simbólico, não possuem o condão de educar a parte que promove o dano, nem tampouco reflete no cotidiano do grande empresário.