Ação de Danos Morais e Materiais

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA VARA ÚNCA DA COMARCA DE XXXXXXX-SP

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Brasileira, casada, Portadora do RG n° xxxxxxxxxxxx e inscrita no CPF sob n° xxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliada à rua xxxxxxxx, n° xxxx, bairro xxxxxxx, na cidade de Ubarana-SP, por intermédio de seu advogado e procurador que esta subscreve, vem, respeitosamente a ilustre presença de Vossa Excelência e r. cartório, apresentar:
Ação de indenização por dano moral, em face de:
BANCO SANTANDER S.A
Pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n° xxxx.xxxxx.xxxxx, sediada à rua xxxxxx,xxxx,xxxxx,xxx.
I – DOS FATOS
A Autora era uma singela vendedora de Roupas na cidade de Ubarana - SP e ao passar por algumas dificuldades financeiras em seu negócio, precisou se valer de um empréstimo, procurando assim o Requerido.
Ao entrar em negociação, foi exigida, além da abertura de uma empresa individual, a compra de uma conta corrente para essa empresa e a adesão a um plano de uma “maquina de cartão”.
Pois bem, em que pese tratarmos aqui de um evidente caso de “venda casada”, há uma situação ainda pior.
Após a Autora ter se submetido a todas essas exigências, começou a pagar o empréstimo bem como o aluguel da dita máquina o qual era cerca de R$ 69 a 79, ao mês.
Nessa situação, transcorreram-se alguns meses, a Autora pagando e usufruindo o serviço que havia contratado.
Ocorre que por diversos motivos a Autora decidiu não mais trabalhar nesse ramo, dirigindo-se ao Requerido na data de 19 de dezembro de 2013 quando efetuou o cancelamento da máquina de cartão e da conta corrente, oportunidade na qual, também realizou um saque de R$ 800,00 a fim de retirar o que lhe era direito, deixando apenas o crédito necessário para cobrir eventuais despesas.
Ocorre que não obstante todas as precauções tomadas pela Autora, o Requerido, agindo de má-fé, ainda lhe cobrou taxas que não eram devidas, bem como deixou de