Ação de Cobrança

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE MARÍLIA, DO ESTADO DE SÃO PAULO, A QUAL O FEITO LHE COUBER POR DISTRIBUIÇÃO.

FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, advogado, portador da cédula de identidade – R.G. nº____________________, inscrito no CPF(MF) sob o nº __________________, residente e domiciliado nesta cidade de Marília, do Estado de São Paulo, na Rua ____________________, nº ___, do Bairro ________, advogando nesta oportunidade em causa própria, vem, com o devido e costumeiro respeito à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA

em desfavor do UNIBANCO UNIÃO BANCOS BRASILEIROS S/A., pessoa jurídica de direito privado, por sua agência de nº 0175, instalada nesta cidade de Marília, do Estado de São Paulo, na Avenida Sampaio Vidal, nº 724/734, do Bairro Centro, CEP: 17.500-021, objetivando a tutela jurisdicional do Estado, visando o recebimento das diferenças de remuneração creditada a menor em suas contas de poupanças, pela motivação de fato e de direito a seguir aduzidas:
I - DOS FATOS

01. O autor celebrou com a instituição financeira ora demandada, contrato(s) relativo(s) à aplicação financeira na modalidade denominada “Caderneta de Poupança”, conforme se pode verificar dos inclusos extratos.

02. Ocorre que em abril/maio de 1990, após a implantação do popularmente conhecido “Plano Collor I”, houve falsa interpretação sobre o índice aplicado para o reajuste das cadernetas de poupança, pois as instituições financeiras, inclusive a demandada, aplicou a BTN-F, fazendo com que houvesse uma perda para o demandante sobre o percentual a que tinha direito sobre o valor depositado na referida conta. No caso em tela a perda foi de 44,80%, já que o índice correto deveria ser o IPC naquele mês de abril/maio, e nada foi pago pela instituição demandada à título de correção monetária.

03. O extrato da conta de caderneta de poupança não deixa dúvidas, pois está