Aços maraging, introdução
Eles correspondem a uma classe de aços caracterizada pela elevada resistência à tração (da ordem de 2800 MPa), notável ductilidade, baixo teor de carbono e adição de elementos de liga substitucionais (principalmente o níquel) para produzir o endurecimento por envelhecimento em estrutura martensítica.
O tratamento térmico consiste basicamente no endurecimento por precipitação de estruturas martensíticas de baixo carbono. A temeperatura Mi é da ordem de 155°C e da Mf é da ordem de 98°C (ou seja, não há formação de austenita retida). Os elementos de liga responsáveis pelo endurecimento por precipitação são o molibdênio, o titânio, e o cobalto.
Principais características dos aços Maraging: * Resistência mecânica elevada; * Soldabilidade boa; * Boa estabilidade dimensional (similar aos aços indeformáveis, aços que pouco tendem a empenar quando sofrem tratamento brusco); * Boa Usinabilidade.
*O grau diz respeito ao limite de escoamento, na condição de total envelhecimento, em ksi. Nesses aços é feito o tratamento clássico de solubilização e envelhecimento.
*Se for necessário algum trabalho no material, faz-se na condição solubilizado, e após isso aplica-se o tratamento de envelhecimento, chegando ao nível de dureza máxima.
As pesquisas iniciais dos aços maraging foram baseadas no conceito de se utilizar elementos de liga substitucionais tais como, Al, Ti e Nb, que proporcionavam um endurecimento por meio de um tratamento térmico de envelhecimento sendo a matriz martensítica Fe-Ni de baixo carbono.
Em 1960 Decker, Eash e Goldman descobriram um apreciável endurecimento na martensita Fe-Ni, que ocorria quando eram feitas adições combinadas de cobalto e molibdênio. O sistema de endurecimento Co-Mo ocorre devido ao