Azul – Linhas Aéreas A chegada da Azul Linhas Aéreas, em janeiro de 2008 balançou o mercado financeiro no segmento de transportes aéreos. A empresa, fundada por David Neeleman, também proprietário da americana JetBlue e da canadense WesJet, nasceu do interesse do empresário em investir no mercado brasileiro, oferecendo inovação. O anúncio de uma nova companhia aérea possibilitou aos usuários, novas escolhas e condições de serviço, e trouxe de volta a competitividade no ar, literalmente. Até então, o Brasil vivia uma espécie de duopólio comandado pela Gol e pela Tam. Juntas, elas capitalizavam mais de 90% dos vôos domésticos no país. Menos de 2 meses após o anúncio da nova empresa, a companhia iniciou uma campanha onstensiva em âmbito nacional de publicidade e comunicação, convidando os futuros novos clientes à participarem da escolha do nome da empresa. A ação convocatória recebeu mais de 160 mil votos e concomitante com a escolha do nome, a empresa anunciou a compra de 36 aeronaves da Embraer, cumprindo então, o objetivo de operar apenas com um tipo de aeronave, com um tamanho menor que das concorrentes. Alguns pontos estratégicos foram decisivos para conquistar a confiança e credibilidade dos novos clientes, nessa chegada da Azul Linhas Aéreas. Além da diferenciação do produto como impulso competitivo, a empresa chegou oferecendo vôos diretos em trechos, que antes, só existam vôos com escalas ou conexões. Especificamente entre capitais de estados que não fazem fronteira. Porém, a chave mestra dessa campanha, talvez tenha sido o serviço de translado grátis inicialmente oferecido para paulistanos no trajeto entre os aeroportos, e posteriormente, à algumas cidades na região do interior de São Paulo. Até então, esse tipo de serviço gratuito nunca havia sido oferecido por nenhuma outra companhia. À princípio, a empresa adotou a política de “preços não predatórios”, com fins de manter-se alinhada