Aziendalismo
Luciano Viana de Souza
Em entrevista ao programa do Jô soares, o psicólogo e consultor de empresas, Waldez Luiz Ludwig, explana com simplicidade e objetividade, as transformações sofridas na economia como um todo. Numa abordagem muito original, ele fala da nova tendência de administração baseada no conhecimento e valorização do ser humano. As empresas observaram que o conhecimento é que gera lucro. Quanto mais se conhece os processos e serviços, maior será a produtividade e consequentemente maior o lucro. Como o conhecimento não é um insumo que se compra, mas aluga-se, percebeu-se a necessidade de colocar o ser humano em primeiro lugar. As grandes companhias já entenderam esse conceito e o adotaram, dobrando ou, talvez, triplicando o seu lucro. Consequentemente o perfil do profissional também mudou. Quase todos já tivemos, ou já ouvimos relatos do famoso “puxa saco”,mas esse profissional está praticamente extinto. Além de não produzir, ainda atrapalha o seu hierárquico. Aquele profissional, que fora incutido em sua mente a ideia que trabalhar é ruim, uma obrigação árdua e desagradável, não se encaixa nesse novo modelo do mercado, que está selecionando profissionais que, muitas vezes, não fazem o que gostam, mas tem gostar do que fazem. É atribuição do novo perfil profissional também, trabalhar em equipe, pois ao contrário do que alguns pensam, trabalhar em equipe é diferente de trabalho em grupo. O grupo,visa as suas próprias metas, enquanto equipe visa metas gerais. Foi abordado também o cuidado que há de levar-se em conta, ao tentar implantar a melhoria da qualidade antes da estratégia. Sempre será uma tragédia. Ele citou um termo auto explicativo que eu gostei muito: tratar antes de ter estratégia é como fazer a “melhoria do cocô”. Pode-se tratá-lo, fazê-lo ficar vistoso, bonito, cheiroso, mas ainda assim será um cocô. Os serviços de banco e de telecumicações são exemplo de medidas paliativas, tidas como