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Terapia de aceitação e do compromisso (ACT) A terapia de aceitação e do compromisso associa processos de aceitação e atenção a processos de compromisso e mudança de comportamento, afim de reduzir comportamentos de esquiva do paciente. A terapia tem por objetivo sessar processos de aprendizagem decorrentes de contextos sócio verbais presentes na sociedade. Esse processo tende a não aceitação do problema por parte do paciente, o que acaba levando ao comportamento de esquiva aos sentimentos. Os comportamentos de esquiva no paciente com depressão podem ser observados em dois momentos. Primeiro, na instalação do comportamento depressivo. Segundo, após a instalação do repertório depressivo. Isso acontece quando o indivíduo evita estímulos aversivos condicionados em suas situações do dia dia. A ACT se baseia em algumas estratégias de intervenção sobre a problemática, que são:
Desamparo criativo: Apresentar ao paciente a ineficácia na resolução da estratégia atual do problema. Assim, por meio da variabilidade comportamental, o paciente tende a elaborar novas estratégias para resolução do mesmo.
Controle dos eventos privados: Expor ao paciente as circunstâncias ocasionadas pelo seu comportamento de esquiva.
Discriminação entre o eu e o comportamento: Promover a separação entre o eu e o comportamento, criando um contexto onde haja a aceitação das reações emocionais.
Escolha e a valorização de uma direção: Alterar seus comportamentos abertos ao invés dos encobertos.
Abandono da disputa: A luta do paciente com seus sentimentos é abandonada.
Compromisso com a mudança: busca-se o compromisso de diminuir a esquiva emocional e assumir a habilidade de mudança comportamental do paciente. Uma das tarefas do terapeuta é criar situações experimentais e hipotéticas. O paciente vivencia seus sentimentos, afim de identificar seus objetivos e prioridades e desenvolver mudanças para sua vida. Ainda estão sendo desenvolvidos estudos sobre a eficácia do ACT na