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Nova York - Os negócios da Avon Products mostraram sinais de vida ao final de 2012, no momento em que a companhia de beleza reverteu o declínio das vendas em mercados importantes como Brasil e Rússia, impulsionada por mais representantes de vendas e cortes de custos.
As ações da Avon subiram mais de 18 por cento no início desta terça-feira, os maiores níveis desde que a concorrente menor Coty retirou uma oferta não solicitada para comprá-la.
A Avon vem lutando há anos com a diminuição de lucros frente a uma intensa concorrência e seus próprios erros em realizar as vendas de seus cosméticos, cremes para a pele e fragrâncias.
Mas a Avon, apresentou nesta terça-feira um lucro de operações contínuas no quarto trimestre melhor do que o esperado.
A presidente-executiva Sheri McCoy, que assumiu no final de abril no lugar de Andrea Jung, divulgou, no entanto, uma nota cautelosa sobre a recuperação da empresa.
"Nós temos muito trabalho pela frente e estou confiante de que iremos continuar fazendo progresso rumo aos objetivos financeiros", disse em uma teleconferência.
Um dos objetivos é ter um crescimento da receita em cerca de 5 por cento até 2016. Em 2012, a receita caiu 5 por cento.
Levantar os eventos marcantes
A Avon registrou aumento de 11% nas vendas no Brasil, maior mercado da companhia no mundo, em dólar constante, dos quais 2 pontos percentuais foram devidos a um benefício tributário. No entanto, se desconsiderar o efeito da variação cambial a receita da unidade brasileira caiu 2%.
Na América Latina as vendas ficaram estáveis, em US$ 1,14 bilhão. O negócio de beleza, o principal da Avon, teve queda de 5% nas vendas nos três primeiros meses do ano, para US$ 1,77 bilhão. A Avon não divulga a receita líquida por país. De acordo com a companhia, a unidade brasileira teve alta de 26% nas vendas de itens de moda e casa e de 5% em beleza. O crescimento foi acompanhado do incremento de 4% no número de revendedoras, que já ultrapassa 1,5 milhão no