AVC Acidente Vascular Cerebral
Após o AVC o paciente irá apresentar algumas sequelas como: prejuízo funcional, alteração da linguagem, alterações motoras, entre outras, que poderão ocasionar mudança de comportamento e de relacionamento, alterando diretamente sua relação com ele, com os outros e com todas as questões de sua vida. Durante esse processo o paciente com uma determinada incapacitação física passará por vários estágios de elaboração (choque, expectativa da recuperação, luto, defesa e ajustamento), e somente um acompanhamento Psicológico poderá acolher e minimizar o sofrimento desse processo de reabilitação, compreendendo todas as fases e singularidades.
Todo processo reabilitador pressupõe dinâmica de interação entre o terapeuta e o paciente; onde o paciente sendo considerado como pessoa humana e não simplesmente como um doente portador desta ou daquela enfermidade, reagirá de modo mais motivado e com uma participação mais efetiva.
A família também pode passar por diversos mecanismos de defesa, como: medo, ansiedade, angústia, etc. Esses mecanismos poderão surgir como forma de superar o momento da crise. Tendo como parâmetro que é na família onde o paciente encontra todo o apoio, afago e força para recomeçar, a Psicologia atua junto desses membros orientando, acolhendo e desmistificando possíveis fantasmas criados na fase de aceitação e reabilitação.
A Psicologia atua facilitando a conscientização e autonomia dos pacientes, auxiliando as necessidades emocionais básicas e o desenvolvendo da auto estima. Deve ter como objetivo principal o acolhimento e a reintegração na vida familiar e social. Se o portador de AVC sente que a solidão não é sua companheira nesse processo, que é respeitado em seus limites e nas relações com outros indivíduos, o sonho de transformar cada dia de sua jornada ficará