AVAU12_22032015_RAISSAMUNT
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Analisando o assédio moral no trabalho no campo da Macrossociologia O assédio moral não é uma questão tão antiga quanto às relações de trabalho, entretanto recentemente têm sido muito discutido. Isso por que seu grau destrutivo a imagem, liberdade e qualidade de vida dos indivíduos que a sofrem é enorme.
Definido como uma conduta abusiva, sejam palavras, gestos, atitudes e ou comportamentos, que agridam a integridade ou a dignidade de uma pessoa, o assédio moral vem crescendo a cada dia dentro do âmbito do trabalho e causando grandes problemas à chefes e funcionários. Olhando pela visão macrossociológica, podemos relacionar o Capitalismo com essa ascendência.
O Capitalismo trouxe junto consigo o individualismo e o consumismo exacerbado e naturalizando, e também ameaças constantes de desemprego o que gera rivalidade entre as pessoas em busca de uma liberdade que só o poder e a riqueza podem trazer. Neste sentido, o assédio ou violência moral se desenvolve: temos o empregador, ou mesmo um empregado que vê obrigado a punir, cobrar, amedrontar, assediar e violentar moralmente outro empregado, ou seja, cria-se uma cultura de violência que é racionalmente justificada e instrumentalizada pelas exigências do mercado.
Auguste Comte já questionava os rumos da sociedade capitalista do século XIX, ele considerava que os valores familiares e religiosos haviam perdido a força diante da intensa busca por um desenvolvimento econômico e tecnológico que vinha acompanhado por diversos problemas sociais. Comte acreditava que a sociedade estava desorganizada e os problemas sociais eram produtos da ausência de valores coletivistas, solidários e altruístas. Assim, entendemos e questionamos o porquê do crescimento do assédio moral numa sociedade que os valores coletivistas e solidários perderam sua força e deram espaço para o individualismo e consumismo.
FONTES
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