Avaliação
1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo, faremos uma exposição acerca desse aspecto da avaliação, procurando relacioná-lo com os paradigmas vistos no princípio deste volume e também com as concepções de linguagem, leitura, escrita, oralidade e análise linguística.
Os instrumentos dizem respeito ao conjunto de tarefa, atividades, exercícios, testes e etc., que são aplicados com o objetivo de acompanhar a aprendizagem do aluno.
2. OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
2.1 CONSIDERACÕES GERAIS
Os instrumentos não são o verdadeiro objetivo da avaliação
Perrenoud julga que, num processo avaliativo, a instrumentação tem menos importância do que o quadro teórico que orienta a sua interpretação.
Os testes são instrumentos cujos resultados precisam ser questionados: eles não fornecem, por si, elementos para compreender e/ou superar erros, mas funcionam como indicativos do andamento da aprendizagem.
Cabe ao professor, então, através dos mais variados instrumentos de avaliação, fazer articulações entre os conceitos construídos pelos alunos e formas mais elaboradas de compreensão da realidade.
É legítimo dizer que o conhecimento vai-se construindo por aproximações e reelaborações, e que o papel do professor seria o de fazer conexões entre as formulações dos alunos, suas possibilidades cognitivas e o conhecimento que se pretende que eles construam.
Ao elaborarmos instrumentos de avaliação, devemos ter em mente que as questões postas para os alunos precisam ser instigantes, mobilizadoras; levar à solução de problemas, à tomada de decisões, à elaboração de justificativas, ao desequilíbrio cognitivo, a desacordos intelectuais, enfim, à ampliação da aprendizagem.
As perguntas são, elas próprias, formas de interação entre aluno e professor; dotadas de intenções didático-pedagógicas, estabelecem entre ambos uma relação multidimensional.
De acordo com Sousa (1998), os resultados e respostas que