Avaliação
A partir desta consideração Lima busca no decorrer do texto expressar o conjunto de idéias de alguns autores sobre o processo avaliativo, caracterizando o estudo como uma análise critica das idéias e proposições. A avaliação no decorrer do tempo passa por diversas alterações, em que são incluindo outros objetos no processo avaliativo. Dentre os trabalhos discutidos e analisados pela autora destaca-se o trabalho de Ana Maria Saul, que se utiliza de categorias de focos de atenção para promover os diferentes momentos históricos do pensamento a respeito da avaliação.
No primeiro foco de atenção identificado por Saul é avaliação da aprendizagem, em que o objeto de aprendizagem é o aluno. Esta corrente predomina no Brasil em meados dos anos 70, inspirado no ideário americano. Neste mesmo período outros objetos são introduzidos no processo avaliativo brasileiro, como a prova objetiva que permanece até os dias atuais.
O segundo foco é o curricular, em que avaliação se igualava ao rendimento escolar, passar a abordar o currículo como elemento do processo avaliativo. No terceiro enfoque surgi os primeiros trabalhos de uma ótica qualitativa, um novo olhar sobre a avaliação.
A corrente quantitativa é instrumental e não garante segurança no que tange a eficiência e eficácia da aprendizagem. Enquanto que a corrente qualitativa é questionadora e busca compreender o que o professor ensina e o aluno aprende. Esta última defende a avaliação