avaliação
A avaliação, na prática escolar, é um processo contínuo, que deve acontecer cotidianamente, visando a diagnosticar e a superar dificuldades. Considerando que avaliar deve ser uma prática coletiva. Trata-se de um processo abrangente que precisa de reflexão para tomadas de decisão sobre o que fazer para conseguir a superação de obstáculos e implementação do novo.
O Sistema de Ensino está interessado nos índices de aprovação e reprovação, ou seja, a quantidade se mostra o fator mais importante. Os pais têm o desejo que os filhos avancem na escolaridade. Os professores utilizam a avaliação como ameaça para que os alunos se motivem a estudar e os alunos estão sempre na expectativa das notas.
A prática coletiva precisa ser implantada nas escolas, o olhar precisa ser direcionado não apenas à quantidade, mas também à qualidade do ensino. “A mudança avaliativa não pode ficar restrita à mudança de mentalidade e prática dos professores, embora seja absolutamente fundamental, precisa ser articulada com mudanças estruturais da própria escola, do sistema educacional e da sociedade” (VASCONCELOS, 2003, p. 181).
O diálogo sobre a prática avaliativa favorece a construção e reconstrução de alternativas, definindo caminhos para que se direcione a aprendizagem.
Avaliação tradicional
Busca apontar os aspectos fracos e fortes dos alunos, enfatizando o primeiro aspecto. As notas e menções sustentam o processo, a verificação da aprendizagem fica em segundo plano e até, muitas vezes, ausente do processo avaliativo. O estudante, nesse tipo de avaliação, é um mero reprodutor do conhecimento transmitido pelo professor que, nessa perspectiva, é o dono do saber. Cabe ao aluno memorizar os conteúdos e demonstrá-los nas provas, sem questionar. O professor, por sua vez, trabalha em função de conteúdos que estão no plano de ensino da escola, passando a maior parte do tempo pensando no que vai expor teoricamente aos seus alunos, sem se preocupar com a aprendizagem.
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