A questão da escolha e vocação profissional tem sido um tema de grande importância para o ser humano, pois trata-se de um processo de amadurecimento social,a escolha profissional é que decidirá como o sujeito irá se constituir perante a sociedade trazendo ao sujeito conseqüências como status, retorno financeiro, satisfação ou insatisfação com seu trabalho. Nesse cenário os veículos de comunicação tem exercido um papel relevante e até mesmo decisivo no momento da escolha profissional, esses meios de comunicação proporcionam uma gama de opções, com as mais variadas “tendências profissionais”, ao passo que enaltecem algumas profissões em detrimento de outras, um bom exemplo disso é o Boom na procura de cursos de engenharias e a evasão de cursos da áreas humanas como a pedagogia por exemplo. Logo pelas conseqüências, sabe-se que a escolha profissional é bastante complexa, tendo em vista que o indivíduo que escolhe está inserido em um determinado contexto, logo o projeto não é puramente individual, uma vez que ele é formado no seio da família e da sociedade (ALMEIDA, MAGALHÃES, 2011), assim como foi dito a escolha profissional está vulnerável a influência midiática. Segundo Silva (2004) Diante dessa realidade, que é midiática, para além de práticas meramente psicometrista, surgem novos desafios para a orientação vocacional e profissional, essa orientação deve ter como objetivo principal ser um agente catalisador da apreensão das multideterminações que constituem o sujeito, ou seja sua condição social, psicológica e subjetiva em relação a sua escolha profissional e interferem na sua escolha profissional, proporcionando a auto- reflexão sobre o significado do trabalho numa sociedade capitalista.A partir dessa perspectiva de atuação do psicólogo em orientação vocacional, profissional, é de extrema importância incentivar a reflexão sobre a influência dos meios de comunicação social na vida dos sujeitos, considerando-se que essa influência se situa num plano mais abstrato