Avaliação institucional
Luciano Gadelha e Marcos Vinícius
Avaliação Institucional
Duque de Caxias
2013/2
Avaliação da Educação: Instrumento de Regulação e Controle ou Instrumento de Emancipação? A chamada globalização é a ideologia mais insistentemente evocada para justificar a inevitabilidade das reformas estruturais de feição neoliberal. Com a ascensão do capitalismo e uma das suas vertentes o neoliberalismo se caracteriza por aumentar a autonomia relativamente aos meios, em função de maior eficiência, diversificação e diferenciação para facilitar a privatização. Segundo essa lógica, o estado confere maior liberdade de gestão dos meios e processos, como fator de eficácia e produtividade justificando a diminuição dos financiamentos e criar facilidades para a expansão da privatização e da mentalidade empresarial em educação, usa a avaliação como mecanismo para consolidar os modelos desejados, punindo e premiando indivíduos orientando-os para o mercado. Nessa visão de privatização, assim como em outros casos, instituições são sucateadas com o intuito de deixar claro que os órgãos públicos não são capazes de manter o bom funcionamento das instituições, tornando viável a idéia de privatização. As avaliações que nos são impostas hoje possuem uma visão política macro não se preocupando com a questão do cotidiano da escola, a sociedade em que vivemos produz alienação sem pensar na humanidade dos outros. Nesse contexto precisamos que a escola assuma seu papel fundamental para seus principais atores, que é garantir aos pais e alunos o direito de reivindicarem uma melhor educação, e para isso precisam participar ativamente da gestão das escolas. Para isso o primeiro passo é a garantia do caráter público da escola. Hoje a visão macro e empresarial das avaliações