A Avaliação Institucional, fundamentada em seus princípios teóricos, filosóficos e metodológicos, cumpre um importante papel no aperfeiçoamento da educação, enquanto processo crítico, participativo e reflexivo, que consiste no autoconhecimento da instituição, identificando suas fraquezas e suas fortalezas, com vistas à tomada de decisões em relação aos resultados encontrados. Sua função encontra-se voltada para a melhoria da gestão, dos processos de participação, do desenvolvimento de aprendizagens, das transformações internas da instituição e, porque não dizer, da sociedade. O estudo revelou ausência de uma cultura avaliativa na perspectiva institucional no âmbito da escola pesquisada, bem como limitações de ordem teórico-conceitual entre os profissionais da educação entrevistados, apontando para uma deficiência nos processos de formação. Entretanto, vislumbra-se como potencialidade, o desejo dos integrantes da comunidade escolar em participar de um processo dessa natureza. As pessoas mostraram-se reconhecedoras da necessidade, importância e benefícios da avaliação para transformação e melhoria da escola. Contudo, coloca-se como desafio para superação da situação diagnosticada, o desenvolvimento de uma política efetiva e mais abrangente de formação e mobilização, voltada para a implementação de um modelo de Avaliação Institucional que possibilite compreender a escola de modo integral no seu contexto econômico, político, cultural e social. A Avaliação Institucional é um processo imerso em aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. Conforme HUGUET (p.15), ao discorrer sobre Auto-Avaliação Institucional conceitua que é um processo interno, configurado com padrões próprios da instituição, não tem caráter público e sem propósito de comparação com outras instituições. Segundo RIBEIRO (2000, p.15), “A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e qualidade. Para a universidade, instituição