Avaliação funcional como ferramenta norteadora da prática clínica A avaliação funcional interpreta a dinâmica de funcionamento do cliente que levou a procurar por terapia e que determina a intervenção para modificar as relações comportamentais presente na queixa e tem como objetivo identificar o comportamento e as condições que o mantém, determinar a intervenção apropriada, monitorar o progresso da intervenção e auxiliar na medida do grau de eficácia efetiva da intervenção. A avaliação funcional pode ser divididas em cinco etapas: identificação das característica do cliente em uma hierarquia de importância clinica, organização dessas características em princípios comportamentais, planejamento de intervenção, implementação da intervenção e avaliação dos resultados. Essas etapas visam auxiliar o clinico a organizar seu trabalho. O primeiro elemento a ser identificado na avaliação funcional diz respeito as respostas envolvidas na queixa do cliente, o clinico descreve o que ocorre e como ocorre; em seguida o clinico deve levantar hipóteses sobre quais processos comportamentais são envolvidos na resposta que compõe a queixa; as perguntas e observação também favorecem o levantamento de informações. Cabe ao clinico usar diferentes estratégias para levantar informações necessárias para a formulação da avaliação. O clinico deve ampliar a avaliação funcional englobando outros aspectos como: histórico de desenvolvimento do comportamento alvo, historia da vida do cliente não diretamente relacionada a queixa e analise molar do funcionamento do cliente. Todo individuo possui um repertorio comportamental vasto em que a alteração de uma única resposta pode afetar todo o sistema, sendo assim, o papel do clinico é analisar os efeitos de cada