Avaliação Escolar, Limites e Possibilidades
O texto de Clarilza Prado de Sousa apresenta considerações a respeito da avaliação educacional, a autora buscando a facilitação de nossa compreensão transforma a avaliação em uma bula de remédio, trazendo as precauções, contra-indicações, indicações e posologia que apresentam no processo avaliativo.
A autora de inicio coloca a avaliação tendo como sua principal função a de fundamentar, da bases para os professores e o sistema educacional para que se possa aprimorar o ensino, ou seja, a avaliação apresentar –se como o eixo norteador da ação pedagógica para visando a melhoria do ensino. Observa-se também a visão reducionista que tem sido empregada a avaliação, apenas como mecanismo de coleta de informação e veredito dos aprovados e reprovados, limitando-a nessa forma a avaliação tem sido entendida há muito tempo, de maneira a ser estigmatizada pelos educandos, apenas como um instrumento de domínio, repressivo e punitivo. Entretanto é destacado o caráter reflexivo que deve estar imbuído na avaliação, a mesma deve ter intenção de o que se quer, deve apresentar critérios, e coleta de dados tendo em vista que o processo avaliativo não se encerra com este levantamento de informações, entretanto devem ser comparadas com critérios e julgadas a partir do contexto em que foram produzidas, dessa forma poderá da subsídios no processo de toma da de decisões em medidas que visem o aperfeiçoar o processo de ensino.
Sousa afirma que a avalição quando feita apenas com um caráter classificatório, punitivo e autoritário traz um caráter de marginalização e exclusão, reproduz implicitamente a dominação e uma visão neoliberal que seleciona, coloca a margem os não conseguem a “nota”, observa-se então que é na práxis pedagógica que se releva o tipo de homem e sociedade que se quer formar. Neste sentido então a avaliação apresenta reações adversas. O texto ainda das traz as precauções no processo avaliativo, a avaliação