Avaliação do trabalho da imprensa no caso Eloá
DEONTOLOGIA DO JORNALISMO
Caroline Cadiz
Marina Campos
Raissa Secomandi Sarra
Caso Analisado: Sequestro Eloá
Meio de comunicação: A Tarde é Sua, exibido na emissora Rede TV e apresentado por Sonia Abrão.
PIRACICABA
2015
INTRODUÇÃO
Analisamos o caso da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, que foi mantida em cárcere privado por mais de 100 horas pelo ex-namorado Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos.
Os meios de comunicação tiveram papel fundamental no caso, o que criou uma discussão acerca dos limites da mídia. A tecnologia existente permitiu uma ampla cobertura, o que nunca antes havia ocorrido com tanta intensidade.
A sociedade recebeu um grande volume de informações do caso, de forma que os noticiários e programas de variedades passavam informações 24h, a sociedade se envolveu com o fato.
Com o trágico desfecho do caso, que terminou com a morte Eloá Pimentel, a sociedade repassou a culpa entre a polícia que deveria ter agido de maneira mais efetiva, e sobre a imprensa, que ultrapassou o seu papel de informar para tentar influenciar a decisão do sequestrador.
O CASO
O sequestro iniciou na segunda-feira, dia 13 de outubro de 2008, na cidade de Santo André, no ABC Paulista. Lindemberg Alves invadiu a casa da jovem portando um revólver e fez Eloá e mais três amigos reféns. Lindemberg estava inconformado com o fim do relacionamento de quase três anos com a garota.
No mesmo dia do ocorrido, dois dos amigos da jovem foram liberados, permanecendo no apartamento somente Eloá Cristina, Lindemberg e Nayara. Na terça-feira, por volta das 23h, foi à vez de Nayara ser liberada. No dia 15, Lindemberg deu entrevista por telefone para emissoras de TV.
O sequestro continuou na quinta-feira, quando o ex-namorado de Eloá exigiu falar com Nayara, a mesma voltou as imediações do prédio para tentar negociar com ele. Na sexta-feira, os policiais perceberam que Lindemberg estava com o