Avaliação do ensino superior
“Enquanto a Educação for utópica na qualidade de ensino em sua complexidade, o sonho é necessário para que possamos trilhar um caminho”.
Roberto Giancaterino
As Instituições de Ensino Superior (Universidades) surgiram na Idade Média, sendo contemporâneas do Renascimento Intelectual do século XII. Eram corporações de alunos e professores, nascidas espontaneamente da vontade dos mesmos.
Sendo assim, Leite e Morosini (1992), no Brasil, após a reforma universitária com o desenvolvimento de um conceito “moderno” de universidade, chegou-se a cogitar a idéia de Universidade no Brasil, diante da diversidade do sistema de ensino superior brasileiro. Sendo que, o Brasil nega esta idéia durante o Período Colonial até o Império e o início da República. Achava-se que o país não poderia ter universidade porque não tinha cultura. Queria-se, no entanto, para a universidade não mais a cultura do passado e sim a cultura do conhecimento novo para construir uma sociedade emergente e moderna.
Em outras palavras, o ensino superior, desde seu início, apresentava-se desprovido de caráter nacional, influenciado por um espírito colonialista e colonizador (Fávero, 1980). Assim, pode-se dizer, que a educação superior no Brasil não é um desafio novo. Além de antigo, continuam sendo um grande desafio que se desdobra em múltiplos menores, todos eles de inegável e incômoda relevância. O primeiro destes é o da compreensão das diferentes faces e dimensões daquele. O segundo é o da consciência de que hoje, mais do que ontem e muito mais do que há 30 ou 50 anos, aquele desafio exige claro e decidido enfrentamento.
O novo contexto educacional é enfatizado por Mason (1998), quando estabelece que as tendências ou correntes ligadas ao ensino na educação superior são