Avaliação do efeito da castração na oxidação protéica de carne bovina
Natana R. do Amaral1,Marcus V. Taniguchi1, Alessandra A. Silva2, Mariza P. de Melo3
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – USP
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Graduando(a) da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, FZEA-USP 2 Doutoranda da pós-graduação da FZEA-USP 3 Orientadora e docente da FZEA-USP
Objetivos
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da castração sobre a oxidação protéica da carne bovina.
Tabela 1. Oxidação protéica entre bovinos castrados e inteiros, através da análise de carbonilas e tióis.
Métodos/Procedimentos
Para a realização deste experimento foram utilizados 12 bovinos machos, sendo 5 castrados e 7 inteiros da raça Nelore (Bos indicus). Após 48 horas postmortem foram coletados bifes do músculo Longissimus dors, e embalados a vácuo. A oxidação de proteínas foi mensurada a partir da determinação de grupos carbonílicos, segundo Mercier et al. (2004) e de tióis livres em proteínas dos músculos de acordo com Ellman (1959). Os dados foram analisados pelo procedimento PROC MIXED do SAS, usando teste de Tukey a 5% para comparações de médias.
Condição
Inteiro Castrado
A
Carbonilas (nmol/mg de proteínas) P = 0,05 1,68 (0,182)A 1,40 (0,131)A
Tióis (nmol/mg de proteínas) P = 0,05 72,69 (3,601)A 79,03 (3,043)A
Médias na mesma coluna e seguidas por uma mesma letra maiúscula não diferem estatisticamente entre si ao nível de significância de 5% pelo teste de Tukey-Kramer
Conclusões
Não houve diferença para a oxidação protéica (carbonilas e tióis) entre os grupos de bovinos castrados e inteiros, nas condições adotadas nesta fase do experimento.
Resultados
Os resultados indicaram que não houve diferença (P>0,05) entre os animais inteiros e castrados tanto para o conteúdo de grupos de carbonilas quanto para os grupos de tióis (Tabela 1). Elevação nos teores de carbonilas e diminuição de grupos tióis são indicativos de oxidação protéica. Estudos têm