Antecedentes Históricos A prática de avaliação é considerada um processo antiquíssimo que acompanha o homem desde a sua existência. Segundo Farias (2001) em um trecho do livro bíblico de Êxodo no seu capítulo 18, versículo 13 à 27, Moisés e seu sogro Jetro mantiveram um diálogo a respeito da necessidade de nomeação de auxiliares onde verificava-se vestígios de um ser humano avaliar a outrem. Segundo Pereira (1991), no ano de 1842, o Congresso Americano aprovou a lei de que os chefes de departamentos executivos do serviço público federal deviam elaborar relatórios anuais informando o aproveitamento dos funcionários. Após 39 anos foi desenvolvido um sistema de avaliação no exército. Em 1918 a General Motors implantou sistemas formais para avaliar seus executivos. Fazendo uma análise a partir do advento das teorias da administração pode-se citar Frederic Taylor como um dos principais precursores da prática de avaliar os operários, pois defendia que o desempenho dos funcionários é o mais importante para o aumento da produtividade nas Empresas. Segundo Shigunov Neto (2000), a evolução do pensamento administrativo está dividida por abordagens, sendo que a avaliação de desempenho teve um foco diferente para cada uma delas. Eis as abordagens mais convincentes: a) Abordagem clássica: nessa abordagem, a avaliação de desempenho tinha como ênfase as tarefas; b) Abordagem humanística: a avaliação de desempenho nessa abordagem passa a observar outros aspectos como o psicológico e o ambiental; c) Abordagem comportamental: a avaliação de desempenho considerava os aspectos psicológicos, a motivação, a organização, o ambiente e os grupos de trabalho; d) Abordagem sistémica: a avaliação de desempenho contemplava os elementos da organização e do trabalho, minimizando a importância do homem nesse contexto.
A partir de então, verifica-se que cada vez mais as empresas vêm em busca de novos modelos para adaptá-los à sua realidade e ao mundo hodierno.