Avaliação do conteúdo de ácidos graxos no óleo das sementes de espécies nativas de Myrtaceae no Rio Grande do Sul.
Avaliação do conteúdo de ácidos graxos no óleo das sementes de espécies nativas de Myrtaceae no Rio Grande do Sul.
Juliana Maria de Mello Andrade 1(IC)*, Miriam A. Apel1(PQ), Maria do Carmo B. Raseira 2, José F. M.
Pereira 2, Amélia T. Henriques1(PQ). juandradep@hotmail.com
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Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av.
Ipiranga 2752, Porto Alegre RS, CEP 90.610-000. 2Embrapa – Clima Temperado, Pelotas, RS
Palavras Chave: Myrtaceae,sementes, óleos vegetais.
Introdução
Myrtaceae é uma família de ampla ocorrência no Rio Grande do Sul com, pelo menos, 133 gêneros e mais de 3800 espécies 1. Frutas dessa família são fontes de compostos fenólicos, incluindo flavonóides e antocianos e de carotenóides 2. Essas substâncias possuem um amplo espectro de atividades bioquímicas, como antioxidante, antimutagênica e anticarcinogênica e, ainda, a habilidade de modificar a expressão gênica3.
Outros
componentes importantes encontrados nas sementes dessas frutas são os ácidos graxos. Entre estes, estão os essenciais
(linoléico, linolênico) que possuem grande relevância na dieta por contribuírem na regulação de diversas funções no organismo, incluindo pressão sangüínea, viscosidade do sangue e respostas imune e inflamatória4. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo a identificação dos ácidos graxos presentes no óleo das sementes de como guabiju (Myrcianthes pungens O. Berg (D. Legrand)), araçá amarelo
(Psidium cattleyanum var. lucidum), araçá vermelho
(Psidium cattleyanum Sabine) pitanga (Eugenia uniflora L.) e feijoa (Feijoa sellowiana O. Berg (O.
Berg)) nativas do Rio Grande do Sul.
foi observada grande porcentagem de ácidos graxos poliinsaturados, dentre eles o ácido linoléico
(34,43%).
Tabela 1. Composição percentual relativa de ácidos graxos nos óleos analisados.
Ácido graxo
Palmítico
Palmitoléico
Esteárico
Oléico
Linoléico