Avaliação de três áreas de solo construído após mineração de carvão a céu aberto em lauro muller, santa catarina. m. l. campos j. a almeida l. s. souza
O texto é de fácil entendimento, está bem subdividido, contêm gráficos e explicações breves de cada área que foi analisada, os métodos e materiais utilizados para se chegar ao resultado ficaram bem definidos.
Os autores do artigo iniciam falando da reserva de carvão correspondente ao total do país disponível em Santa Catarina que são 13%, explicam como é feita a exploração do carvão e quais os tipos de problemas ambientais causados por isso. Dentre tais problemas estão: contaminação de águas superficiais e subterrâneas, alteração na atmosfera ao redor das minas pela geração de gases e poeiras, perda de solo fértil, entre outros.
Para análise foi feita coleta de amostras de solo em sistema de grade de pontos em três profundidades, onde foram analisados o ph em água, os teores de Ca, Mg, K, Al e em amostras selecionadas alguns metais pesados e mineralogia da fração argila.
A primeira área analisada denominada Mina Juliana (MJ), minerada em 1995 e dando início a recuperação em 1996 foi preenchida com resíduo piritoso e o arenito, sobre estes foi depositado o regolito argiloso, seguindo o plano de reabilitação, devido o processo ter sido realizado por empreitada fica difícil saber a origem exata do sólum utilizada.
A segunda área analisada denomina-se Mina do Apertado (MA), foi minerada em 1992 e recomposta em 1995/96, utilizaram materiais provenientes do decapeamento de um morro próximo a área minerada, segundo a mineradora o processo se tornou necessário