Avaliação de ativos e de projetos de investimentos.
“ É o mercado no qual a formação de seus preços deriva dos preços do mercado à vista.”
“Derivativos de Crédito e outros Instrumentos” (Editora Campus, 2007), de Antulio N. Bonfim, traduzido por Cristiane Jaeger, Mestre em Economia pela UFRG e Consultora em Desenvolvimento Curricular para Cursos de economia.
Derivativos são a maioria dos instrumentos de dívida, como empréstimos concedidos por bancos ou bônus corporativos mantidos por investidores, pode ser vista como uma cesta que potencialmente poderia envolver diversos tipos de risco. Por exemplo, uma nota corporativa que promete fazer pagamentos periódicos de acordo com uma taxa de juros prefixada expõe seu detentor ao risco da taxa de juros. Esse risco é o da mudança da taxa de juros de mercado o período de vigência da nota. Por exemplo, se as taxas de juros de mercado se elevam, a taxa prefixada na nota faz dela um investimento menos desejado no ambiente da nova taxa de juros. Os detentores dessa nota também estão expostos ao risco de crédito, ou ao risco de que o emissor da nota possa inadimplir em suas obrigações. Existem outros tipos de risco associados a instrumentos de dívida, tais como risco de liquidez, ou risco de que algum investidor não seja capaz de vender ou comprar determinado instrumento sem afetar adversamente seu preço e o risco de pagamento antecipado ou o risco de os investidores serem pagos mais cedo do que previsto e, assim, serem forçados a abrir mão de pagamentos futuros da taxa de juros.
Naturalmente, as forças de mercado geralmente trabalham de forma que emprestador/investidor sejam compensados por assumir todos esses riscos, mas também é verdade que os investidores possuem variados graus de tolerância para riscos diferentes.
Em particular, derivativos de crédito são importantes ferramentas da engenharia financeira que facilita mostrar os vários tipos de risco de crédito embutidos, digamos, num bônus corporativo prefixado. Como resultado, esses derivativos ajudam os