Avaliação da vulnerabilidade ambiental em áreas de exploração de petróleo
Avaliação da Vulnerabilidade Ambiental em Áreas de Exploração de Petróleo
Projeto
MARISCO – Monitoramento de Áreas de Risco (Finep / CTpetro – 2001)
Responsável
Prof. Dr. REINALDO ANTONIO PETTA
Bolsista
LUIZ GUSTAVO MORAES DE MACÊDO
1 – INTRODUÇÃO
O referido relatório toma como base o projeto MARISCO – Monitoramento de Áreas de Risco (Finep / CTpetro – 2001) sob a orientação do Prof. Dr. Reinaldo Antonio Petta. No período em estudo participei como bolsista CNPq, realizando ações de revisão de literaturas, visitas de campo, confecção de mapas, apresentação de trabalho sobre a temática em questão em alguns eventos de geologia. Sabe-se que, em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente em Estocolmo, foi enfatizada a idéia de que o homem, ao final do século XX, se tornaria o co-agente mais importante no processo geral de evolução da terra, capaz de intervir de maneira significativa nas transformações em curso do nosso planeta (Costa 1999).
As questões ambientais estão entre as mais importantes com as quais tomadores de decisões se deparam hoje em dia. A dinâmica dos sistemas ecológicos da Terra mostra que todos os sistemas ambientais estão fortemente interrelacionados, dinâmica e espacialmente.
A Bacia Potiguar é uma região onde nas duas últimas décadas a PETROBRAS aumentou consideravelmente suas atividades exploratórias, tornando-a a primeira produtora nacional de óleo em terra.
Dessa maneira houve uma expansão de toda sua infra-estrutura de exploração, aumentando consideravelmente o número de poços em terra (mais de 1.800 poços, somente na área física deste projeto) e, conseqüentemente, aumentando também, sua estrutura de transporte do óleo e gás por dutos, a partir dos novos campos, além da instalação das lagoas de tratamento e locais de descarte de efluentes, estações de bombeamento e de tratamento.
A partir dos conceitos básicos, onde se estabelece que os desastres são resultantes das vulnerabilidades