AVALIAÇÃO DA SAÚDE OCULAR EM UMA ESCOLA COMUNITÁRIA: A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS SIMPLES PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESCOLA

AVALIAÇÃO DA SAÚDE OCULAR EM UMA ESCOLA COMUNITÁRIA: A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS SIMPLES PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESCOLA

Palavras-chaves: saúde ocular; acuidade visual; promoção de saúde
Introdução
Segundo dados do censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população escolar têm algum problema visual, que podem variar entre astigmatismo, miopia e hipermetropia. É importante detectar problemas visuais ainda na infância, devido ao aparelho visual estar em desenvolvimento e as consequências da deficiência visual poderem ser evitadas ou atenuadas. A deficiência visual contribui no processo de aprendizagem e no desenvolvimento psicossocial das crianças.
Objetivos
Avaliar a saúde ocular de crianças numa perspectiva de promoção de saúde e prevenção de agravos que podem repercutir no desenvolvimento das mesmas em uma escola comunitária.
Método
Com a orientação e o apoio de docente pediatra e residentes em oftalmologia, acadêmicos de medicina realizaram a avaliação saúde ocular de 38 crianças, na faixa etária de 3 a 11 anos, selecionadas com auxílio das professoras pela observação em sala de aula de possíveis indicadores de problemas visuais. Foram aplicados o Teste do Reflexo Vermelho e o Cover Test para aquelas com idade entre 3 e 5 anos, e utilizou-se a Tabela de Snellen para avaliar a acuidade visual daquelas entre 6 e 11 anos.
Resultados
Das 38 crianças, foram identificadas em clínica especializada 15 crianças com necessidade de maior atenção com acuidade visual abaixo de 20/20 segundo avaliação pela Tabela de Snellen. Dentre essas 15 crianças, 7 irão ter uso de lentes, sendo uma estrábica e outra com suspeita de síndrome genética.
Conclusão
Conclui-se que, para melhor aprendizado e desenvolvimento psicossocial, as crianças devem ser avaliadas se houver suspeita de deficiência visual e serem prescritos uso de lentes se necessário afim de prevenir danos futuros.