Avaliação da atividade locomotora espontânea (teste de exposição ao campo aberto – open field)
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LOCOMOTORA ESPONTÂNEA (TESTE DE EXPOSIÇÃO AO CAMPO ABERTO – OPEN FIELD)1 OBJETIVOS
O objetivo do teste ao campo aberto foi de registrar efeitos depressores ou estimulantes do sistema nervoso central, caracterizados por uma diminuição ou aumento da locomoção espontânea, sob a administração de diazepam, salina e clomipramina. Tal avaliação foi feita a partir de um experimento na qual um camundongo foi colocado dentro de uma caixa vazia, com linhas dispostas no assoalho, contando-se assim o numero de crossing (numero de vezes que o camundongo atravessa as linhas), groomings, rearings e bolos fecais, podendo se observar que uma baixa atividade motora e altas contagens de bolas fecais, frequentemente indica uma reação de medo do animal, que procura não se aventurar para longe das paredes da câmara, além de evitar ficar sobre as patas traseiras (rearings) ou se limpar (groomings).
2 INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Avaliação da atividade locomotora espontânea (teste de exposição ao campo aberto – open field) Modelos animais de ansiedade são utilizados para avaliar diversos padrões etológicos envolvidos nos transtornos de ansiedade em animais de laboratório. Um expressivo número de modelos animais tem sido utilizado para estudar os sintomas da ansiedade. Entretanto, a relação entre estes modelos e os transtornos de ansiedade em humanos não está totalmente elucidada. Notavelmente, as chances de reproduzir nos modelos animais todos os sintomas desencadeados no humano são muito pequenas, mesmo porque estes modelos não acessam o mesmo fenômeno psicobiológico.
A dificuldade está na falta de verbalização dos animais em expressarem a ansiedade e o medo presente nos modelos comportamentais, diferentemente das informações verbais obtidas dos humanos com transtornos de ansiedade. Os modelos animais são utilizados para avaliar padrões de comportamentos bem esclarecidos na literatura e permitem também delinear mecanismos neuroquímicos