Avaliaçao da aprendizagem escolar

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. 1ed. São Paulo: UNESP, 2000. 63 p. (por Andréia Gemaque, Carmem Calixto, Gracilene Monteiro, Mônica Ferreira, Natássia Ferreira, Nayara Campos e Priscila Coimbra, acadêmicas do curso de pedagogia da Universidade Federal do Amapá).

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, na Estrada do Encanamento, em 19 de setembro de 1921. Faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997. Entre os anos de 1996 e 1997, em sua casa, em São Paulo, deu início a alguns escritos denominados por ele de “Cartas Pedagógicas”. Após sua morte, sua esposa Ana Maria Freire reuniu todos os escritos deixados por ele, que resultaram em um livro denominado por ela de: “Pedagogia da Indignação”. O livro é composto de duas partes: as cartas Pedagógicas e outros Escritos.

Na Primeira carta Freire, faz advertência aos pais, sobre a questão da autoridade e dos limites, do risco do ato de educar para a liberdade. Na Segunda carta, diz que é difícil mudar o mundo mais não é impossível, que "os sonhos são projetos pelos quais se luta". Na Terceira Carta, nos oferece subsídios para reflexões sobre a ética universal dos seres humanos e a valorização do diferente. Nos outros escritos, Freire aborda temas como colonialismo, espoliação e luta pela autonomia e dignidade. Ordem injusta, miséria e imoralidade, compreensão crítica das tecnologias, curiosidade humana e leitura do mundo, utopia, sonho e esperança.

Todos os temas abordados na obra acham-se repletos de coerência e de esperança, como também da sua mais justa raiva ou indignação, que, relacionada com a sua amorosidade, levam às ações éticas capazes de denunciarem o feio, o injusto e o perverso e anunciarem os “inédito-viáveis” presentes nas utopias esperançosas, nos sonhos humanistas que deveremos tornar possíveis de democracia, de justiça e de tolerância.

A principal contribuição dada pelo autor são suas idéias de transformação, de