Avaliacao do potencial hidrico da batata
Universidade Católica Dom Bosco
Curso de Agronomia
Disciplina Fisiologia Vegetal
Avaliação de potencial hídrico de tubérculo da batata
Campo Grande, 27 de Fevereiro de 2013
INTRODUÇÃO
Se duas soluções se mantêm separadas por uma membrana semipermeável, ocorre fluxo de água da solução mais diluída para a mais concentrada. Essa difusão do solvente chama-se osmose. Quando uma célula vegetal está em meio hipotônico, absorve água. Ao contrário da célula animal, ela não se rompe, pois é revestida pela parede celular ou membrana celulósica, que é totalmente permeável, mas tem elasticidade limitada, restringindo o aumento do volume da célula. Assim, a entrada de água na célula não depende apenas da diferença de pressão osmótica entre o meio extracelular e o meio intracelular (principalmente a pressão osmótica do suco vacuolar, líquido presente no interior do vacúolo da célula vegetal). Depende, também, da pressão contrária exercida pela parede celular. Essa pressão é conhecida por pressão de turgescência, ou resistência da membrana celulósica à entrada de água na célula (KERBAUY,2004). Quando se coloca uma célula vegetal numa solução, ela ganha ou perde água, conforme seu potencial hídrico seja menor ou maior do que o potencial hídrico da solução externa. Se o potencial hídrico da célula for maior (positivamente) do que o da solução externa, a célula perderá água e o protoplasma, com o vacúolo, vai-se retraindo até separar-se da parede celular. Esse fenômeno é denominado plasmólise e o inverso, desplasmólise. Ambos só ocorrem porque o protoplasma é envolvido por uma membrana celular, ou plasmalema, dotada de permeabilidade diferencial (seletiva). Essa permeabilidade mantém as duas fases – solução externa e solução interna – separadas. A membrana celular deixa a água passar livremente, mas impede, em maior ou menor grau, a passagem de solutos, e isso faz com que as fases