Ava trabalho anhanguera
A Web 3.0 serve-se de software que vai aprendendo com o conteúdo que apanha na Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. Em vez de ter as pessoas a refinar os termos da pesquisa, a Web 3.0 será capaz de o fazer sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial.
Fazendo uma analogia simples: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre ter alguém que se limite a elencar todos os restaurantes aos quais poderei ir jantar hoje - desconhecendo que alguns desses restaurantes estarão fechados ou onde poderão servir comida que a mim, em particular, não me agrada -, e ter alguém a dizer-me exactamente onde é que eu posso ir comer, sabendo à partida qual é a minha localização geográfica, qual a hora que me é mais conveniente e quais as minhas preferências gastronómicas.
Em resumo: a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a diferença entre obter uma lista de respostas e uma solução concreta e personalizada para uma pergunta. É a diferença entre a sintaxe e a semântica.
“A Web semântica é uma extensão da actual Internet na qual é dado significado à informação, permitindo que computadores e pessoas trabalhem melhor em cooperação”. Foi assim que o próprio inventor da Web, Tim Berners-Lee, e Eric Miller a definiram, em Outubro de 2002.
Numa outra analogia, incluída num artigo de opinião da revista norte-americana Adweek, o modelo dos aparelhos existentes no mercado para gravar conteúdos televisivos (disponibilizados em Portugal pela Meo e pela Zon, e que, nos EUA, têm um homónimo mais abrangente, o TiVo) ajuda a explicar a maneira como funciona a Web 3.0. Se alguém tiver um interesse particular