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Na primeira metade do século XX, após a Revolução Industrial, a atuação do engenheiro se concentrava na busca por soluções praticas para os problemas das sociedades, utilizando, para tanto, recursos gráficos a partir do desenho na prancheta, cálculos elementares e relatórios descritivos de projeto. As soluções apresentadas eram limitadas técnica e economicamente, ou seja, a solução consistia em atender a função primaria; logo, conceitos como qualidade, custo, desenvolvimento sustentável e competitividade raramente faziam parte das soluções propostas pelo engenheiro.
A partir do final da segunda guerra mundial acentuo-se a corrida tecnológica, motivada pela busca do poder entre os dois blocos ideológicos, associando o poder político econômico ao mundo cientifico. Esse processo foi intensificado pelo surgimento dos dispositivos eletrônicos de calculo, base dos computadores. Consequentemente ocorreu um redirecionamento nos conceitos e nas execuções dos projetos em engenharia, dando-se maior enfoque aos fenômenos físicos envolvidos. Isso acelerou e ampliou o desenvolvimento tecnológico, demandando maior geração de conhecimentos básicos e sua imediata aplicação, maior capacitação dos profissionais na analise de projetos físicos.
As figuras a seguir, ilustram os primeiros desenvolvimentos da engenharia sob a ótica das maquinas ferramentas e a evolução tecnológica destas.
Na segunda metade do século XX, as ações de engenharia evoluem, buscando atender cada vez mais a necessidade da sociedade, inserindo neste contexto e nos desenvolvimentos valores como qualidade, redução de perdas, melhoria das condições de segurança nas atividades profissionais e a preservação do meio ambiente. Neste ultimo tópico, o destaque atual é de nível global, buscando o chamado desenvolvimento sustentável. O maior desafio para a engenharia no século XXI passou a ser: como garantir o desenvolvimento social e preservar o meio ambiente.