Auxinas

Auxinas Nos dias de hoje, são conhecidas três auxinas, das quais, a mais ativa é o ácido indolacético (AIA). O ácido indolacético promove o alongamento celular diferencial e funciona como regulador do crescimento dos vegetais. O ácido indolacético produz as gemas apicais, gemas laterais, ápice das raízes e frutos e folhas jovens. Outros efeitos que são causados pelo AIA é a formação de raízes secundárias, floração dos abacaxis e formação de frutos paterno-cárficos, ou seja, sem sementes. Existem também alguns produtos sintéticos com efeitos semelhantes aos das auxinas que são utilizados como herbicidas. Os efeitos das auxinas são diversos e dependem, entre outros fatores, da sua concentração, do órgão da planta em que atuam e da sua espécie. A mesma concentração de auxinas tem diferentes efeitos no crescimento dos órgãos das plantas. Uma elevada quantidade concentração de auxina promove o crescimento do caule e inibe o crescimento das raízes. Este facto ajuda a explicar o gravitropismo negativo dos caules e o gravitropismo positivo das raízes.
Se uma planta for disposta na horizontal, as zonas do caule e da raiz voltadas para baixo recebem maior quantidade de auxinas em relação às restantes zonas, o que provoca a inibição do crescimento na zona da raiz que está voltada para baixo. Assim, a raiz curva para baixo.
Por outro lado, a região do caule voltada para baixo alonga-se mais do que a que está voltada para cima, pelo que a curva de crescimento se direciona para cima. As auxinas têm também outros efeitos na plantas como a promoção da dominância apical, a inibição da queda de folhas e frutos, o desenvolvimentos dos frutos e o enraizamento de estacas caulinares. Os meristemas são formados através da divisão e diferenciação das células da planta. Estes existem na extremidade das raízes e nos gomos terminais dos ramos, sendo responsáveis pelo crescimento longitudinal destes