AUXILIAR ADMINISTRATIVO
PASSO 10 – Esquemas Complexos de Reforçamento
Objetivos: 1) Definir, identificar e dar exemplos de esquemas complexos de reforçamento (DRL, DRH,
DRO, DRA e DRI); 2) Descrever a relação entre esquemas de tempo (FT e VT) e a produção de comportamento supersticioso; 3) Comparar esquemas de reforçamento simples com esquemas de reforçamento complexos.
Esquemas de Reforçamento de Tempo (FT e VT) & Comportamento Supersticioso
Você viu, no passo anterior, que nos esquemas de intervalo o reforço está disponível se ocorrer uma resposta após a passagem de um certo tempo. Consideremos agora a possibilidade de o reforço ser apresentado em função da mera passagem do tempo, ou seja, após a passagem de um determinado intervalo de tempo, o reforçamento ocorre mesmo que nenhuma resposta tenha ocorrido. Nesse caso o reforço seria apresentado, independente de qualquer resposta, após um tempo fixo (FT: Fixed Time) ou variável (VT: Variable Time), digamos depois de 3 minutos fixos (FT3’) ou após em média 14 segundos
(VT14’’). Um fenômeno curioso gerado por esse esquema foi observado por Skinner (1948) após ele ter programado a liberação de alimento em função da passagem de períodos fixos de tempo, 15 segundos.
Muitos pombos submetidos a esse esquema apresentaram o que Skinner chamou de “comportamento supersticioso”. Não havia qualquer relação entre o que os pombos faziam e a produção do alimento (ou seja, o alimento seria apresentado de qualquer forma após o tempo ter passado), mas, ainda assim, as respostas que antecediam a apresentação do alimento eram pronta e momentaneamente fortalecidas.
Skinner observou que vários de seus sujeitos adquiriam padrões ritualísticos, como dar volta sobre seu próprio eixo antes de se dirigirem ao comedouro. Os desempenhos específicos acabavam se enfraquecendo com o passar do tempo e tendiam a desaparecer, sendo substituídos por outros que haviam coincidido com a apresentação do alimento,