Autômato de Maillardet
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DE SISTEMAS
Autômato de Maillardet
A palavra autômato significa "agindo pela vontade própria". É mais comumente descrito como máquinas que se movem sem a ajuda de eletricidade, especialmente aquelas que realizam ações que lembram humanos ou animais, como é o caso do cuco de um relógio de parede.
Os autômatos na era helenística foram projetados inicialmente para servir como brinquedos, ícones religiosos ou como ferramentas para demonstrar princípios científicos, incluindo alguns descritos pelo matemático grego Heron de Alexandria. Quando seus estudos sobre hidráulica, pneumática e mecânica foram traduzidos para latim no século XVI, estudiosos começaram a reconstruir seus autômatos. É sabido que objetos mecânicos complexos existiram na Grécia antiga, apesar de que o único exemplo que se tem do tipo é a máquina de Anticítera.
O autômato de Maillardet, um boneco mecânico construído há mais de dois séculos pelo relojoeiro suíço Henri Maillardet, utiliza a força dos motores de corda, transferida por ligações em seu braço direito, para escrever e desenhar.
Porém, o que faz o autômato de 60 cm de Maillardet parecer mais do que uma máquina é o que está entre os motores e o braço. Um conjunto de cames rotativos de latão controla os movimentos do braço com precisão. Enquanto alavancas de aço acompanham o relevo das bordas dos discos rotativos, o braço se move suavemente ao longo de três eixos - de um lado a outro, para frente e para trás, para cima e para baixo.
Basicamente, os discos funcionam exclusivamente como a sua memória de leitura, dando ao autômato um repertório de três poemas - dois em francês e um em inglês - e quatro desenhos, incluindo um de um templo chinês.
Assim que é dada a corda e a máquina é ligada, ela entra em ação, produzindo um desenho ou poema em cerca de três minutos. Cada um deles exige