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Médico, político, diplomata, dramaturgo e escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, um dos criadores do movimento romântico na literatura brasileira. Formado em medicina, exerceu funções públicas no Maranhão e no Rio Grande do Sul. Ingressou também na carreira diplomática e ocupou diversos cargos em países europeus, entre os quais o de cônsul brasileiro em Viena e morreu em Roma. Publicou seu primeiro livro de poemas (1832) e quatro anos mais tarde lançou em Paris um manifesto do romantismo, o Discurso sobre a história da literatura no Brasil (1836). Junto com Torres Homem e Araújo Porto Alegre lançou, também na capital francesa, os dois números da revista Niterói, com artigos importantes para a definição do movimento romântico no Brasil. Voltou ao Brasil (1837) e passou a lecionar filosofia no Colégio Pedro II, no Rio. Faleceu em Roma, Itália eé o patrono da Cadeira n. 9, por escolha do fundador Carlos Magalhães de Azeredo. Em sua obra destacaram-se o livro, Suspiros poéticos e saudades (1837) editado em Paris (1837), marco inicial do movimento romântico na literatura brasileira, A confederação dos tamoios (1856), poema épico que marcou seu retorno ao classicismo e provocou severas críticas e ácidas polêmicas, especialmente com José de Alencar, a peça Antônio José ou O poeta e a Inquisição (1838), o ensaio Os fatos do espírito humano (1838) e a coletânea de ensaios psicológicos A alma e o cérebro (1876).
Alvares de Azevedo
Álvares de Azevedo (Manuel Antônio A. de A.), poeta, contista e ensaísta, nasceu em São Paulo em 12 de setembro de 1831, e faleceu o Rio de Janeiro, RJ, em 25 de abril de 1852. Patrono da Cadeira n. 2 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Coelho Neto. Era filho do então estudante de Direito Inácio Manuel Álvares de Azevedo e de Maria Luísa Mota Azevedo, ambos de famílias ilustres.
Segundo afirmação de seus biógrafos, teria nascido na sala da biblioteca da Faculdade de Direito de São