autonomia em enfermagem
Curso de licenciatura em enfermagem, 4º ano
Ensino clínico em meio hospitalar
Ano letivo: 2013/2014
Reflexao sobre Autonomia em Enfermagem VS Tomada de Decisão
Juliana Sousa, ep3629
Porto, 2014
Sendo a saúde, um espaço de intervenção interdisciplinar, a enfermagem é, segundo
Nunes (2003) a profissão que, na área da saúde, tem como objetivo prestar cuidados de enfermagem ao ser humano, são ou doente, ao longo do ciclo vital, e aos grupos sociais em que ele está integrado, de forma que mantenham, melhorem e recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua máxima capacidade funcional tão rapidamente quanto possível” (art. 4º-1- REPE).
O desenvolvimento da enfermagem enquanto profissão encontra-se, intimamente ligado à evolução dos cuidados de saúde e das diferentes formas organizacionais que se foram instalando para os garantir. Esta evolução, que tende para a interdisciplinaridade na prestação dos cuidados de saúde, cria alguma dificuldade na delimitação e interdependência dos vários poderes instituídos dentro da equipa de saúde, dificuldade que se agrava devido à sua complexidade e da própria temática da saúde.
Para tal os atos de enfermagem, sobretudo no que se refere às atividades autónomas, seguem uma metodologia científica de trabalho, nas etapas de identificação de necessidades e diagnósticos de enfermagem, hierarquização e planeamento, execução e avaliação.
Por isto achei pertinente abordar o conceito de autonomia que aparentemente parece simples, mas é de facto, complexo e como tal exige uma abordagem ampla. A autonomia pode ser definida como sendo a faculdade de se governar, a liberdade ou independência moral/intelectual, é compreendida como faculdade de se governar por si mesmo, o direito ou a faculdade de se reger por leis próprias ou seja emancipação e independência, tendo a liberdade de julgamento e de tomada de decisão frente às necessidades, esta decisão pode ser de acordo com os valores, expectativas,