Automação
1. Introdução
De acordo com Foley (1996 apud Toledo, 2000, p.33) “a computação gráfica cresceu para incluir: a criação, o armazenamento e a manipulação de modelos e imagens de objetos, preocupando-se com a síntese da imagem destes objetos imaginários ou reais a partir de modelos baseados em computador”. Na mesma proporção em que a capacidade de processamento e armazenamento dos computadores aumenta, diminuem os custos destes equipamentos e dos sistemas integrados de projeto e desenho. Os efeitos mais benéficos destes sistemas vêm de encontro aos efeitos combinados do aumento de custo de materiais, da energia e de outros custos gerais que estão afetando diretamente a indústria.
De acordo com Toledo (2000, p.1) “a utilização através da aplicação de sistemas mecânicos, eletrônicos e computacionais, para operar e controlar a produção, de modo a realizarem os processos, as montagens, as manipulações de materiais e as inspeções das atividades, com pequena ou nenhuma participação humana, tornaram a automação da produção industrial mais do que realidade”. Pode-se afirmar que atualmente a integração dos sistemas desde o projeto até a manufatura é uma exigência de um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, onde as empresas buscam maior produtividade em suas práticas industriais.
2. Conceitos
• MÊS - Manufacturing Execution System É o nome pelo qual se convencionou chamar todos os sistemas de apoio a produção, situados entre os sistemas de automação e os sistemas de gestão da indústria. Foi criado em 1990 por Bruce Richardson da Advance Manufacturing Research (AMR). Controlam todo o fluxo produtivo, incluindo estoques de matérias-primas, produtos em processamento e disponibilidade de máquinas. Como o sistema MES é o intermediário entre as informações de chão de fábrica e o nível corporativo, é essencial que exista facilidade de comunicação com outros sistemas. Grande parte das informações que são processadas