Automação residencial
Capítulo III Automação da instalação elétrica
Por José Roberto Muratori e Paulo Henrique Dal Bó*
Um grande desafio a ser enfrentado com a
cliente com mais idade, provavelmente, preferirá um sistema mais simples, ou mesmo complicado, mas que atenda a todas as suas necessidades. Por essa razão, há espaço para os mais diversos tipos de equipamentos e fabricantes, dos sistemas mais simples aos mais complexos, dos sistemas mais caros aos mais baratos, mas que possam atender aos anseios de automação do cliente e futuro usuário. A responsabilidade pela escolha do sistema de automação residencial a ser adotado não é do cliente, mas sim do profissional que se denomina um integrador de sistemas residenciais. Aliás, é justamente pelo fato de não ter conhecimento técnico nesse assunto que o cliente busca a contratação de um profissional qualificado para auxiliá-lo. Cabe ao integrador de sistemas residenciais não apenas a elaboração do projeto e a instalação propriamente dita. É preciso que esse profissional esteja disposto a orientar os demais profissionais envolvidos nessa implantação, principalmente aqueles que estão tendo contato pela primeira vez com a automação residencial. Nessa gama de profissionais incluem-se engenheiros eletricistas e civis, mestres e encarregados de obra e os eletricistas que irão executar a instalação. É natural que o pessoal técnico esteja, a princípio, refratário em relação às mudanças na forma de se fazer a instalação. Ouve-se frequentemente a frase: “Faço deste jeito há 20 anos e as coisas sempre funcionaram... por que vou mudar agora?”. Esta pergunta deve ser respondida naturalmente pelo integrador, mostrando justamente todos os benefícios que a automação
implantação de um sistema de automação residencial refere-se ao aculturamento dos profissionais envolvidos no projeto e