Automação Industrial
1- INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O crescente avanço tecnológico nas mais diversas áreas do conhecimento humano tem se mostrado, nos últimos anos, surpreendente. A utilização de automação nas indústrias tem sido cada vez maior, proporcionando um aumento na qualidade e quantidade da produção e, ao mesmo tempo, oferecendo preços atrativos. Ou seja, a utilização da automação aumenta a eficiência, tornando as empresas competitivas no mercado. Portanto, trata-se de um caminho de uma única mão. Para se fazer frente à concorrência procura-se aumentar a produtividade (razão entre o volume produzido e os recursos empregados), reduzir custos de produção e aumentar a qualidade dos produtos oferecidos. Ao mesmo tempo, para atender às exigências de diversidade do mercado consumidor e a gradativa redução da vida útil dos produtos, procura-se ampliar a flexibilidade na utilização dos sistemas produtivos. O avanço da Automação está ligado, em grande parte, ao avanço da microeletrônica que se deu nos últimos anos. Pouco a pouco, a microeletrônica invadiu os setores produtivos das indústrias, propiciando a automação. O processo de automação não atinge apenas a produção em si, substituindo o trabalho braçal por robôs e máquinas computadorizadas, mas permite enormes ganhos de produtividade ao integrar tarefas distintas com a elaboração de projetos, o gerenciamento administrativo e a produção. A história da automação industrial começa na década de 20 quando Henry Ford cria a linha de produção para a fabricação de automóveis. Isto fez com que aumentasse a produção e os preços fossem diminuídos. Porém, o grande impulso para a automação se deu com o aparecimento dos transistores na década de 60. No final da década de 60, surgiu o Controlador Lógico Programável. Seu desenvolvimento foi incentivado pela GM, que enfrentava problemas com a programação de sua linha de produção. Até então, tal programação era feita utilizando relés, e a