Autoimunidade
Tolerância imunológica é definida como a não responsividade a um antígeno, induzida pela exposição prévia a este antígeno. Quando linfócitos específicos encontram antígenos, o linfócito pode ser ativado, iniciando uma resposta imunológica a este antígeno, ou essas células podem ficar inativas ou ser eliminadas, levando à tolerância. Diferentes formas do mesmo antígeno podem induzir uma resposta imunológica ou tolerância. A tolerância a autoantígenos, também chamada de autotolerância, é uma propriedade fundamental do sistema imune normal, e uma falha na autotolerância resulta em reações imunes contra antígenos próprios, esse tipo de reação é chamado de autoimunidade. A autoimunidade é uma condição onde o sistema de defesa de uma pessoa agride “por engano” estruturas do corpo desta pessoa, como faria com micróbios invasores. É uma resposta imune específica contra um antígeno ou uma série de antígenos próprios. Doença Autoimune é uma síndrome provocada por lesão tissular ou alteração funcional desencadeada por uma resposta autoimune. A principal função do sistema imune é distinguir antígenos estranhos (não próprios) de componentes próprios presentes nos diferentes tecidos. A autotolerância pode ser induzida em linfócitos auto reativos imaturos nos órgãos linfoides primários ou em linfócitos maduros em locais periféricos.
Figura 1: Tolerância central e periférica a antígenos próprios.
Tolerância dos Linfócitos T:
A tolerância dos linfócitos T CD4+ auxiliares é um mecanismo efetivo para prevenir a resposta imunológica contra os antígenos proteicos, uma vez que as células T auxiliares são indutores necessários tanto na resposta imunológica celular quanto na humoral a proteínas.
Tolerância central das Células T: Durante seu amadurecimento no timo, muitas células T imaturas que reconhecem antígenos com alta avidez são eliminadas e algumas das células sobreviventes na linhagem CD4+ se desenvolvem como células T reguladoras. As proteínas próprias são