Autocracia burguesa no brasil
Desde o seu nascimento, no final do século XIX, o Estado burguês assumiu no Brasil um caráter autocrático.Rebela-se a ditadura como um processo,o ciclo da autocracia burguesa.A mesma, apresenta uma característica de forte associação entre desenvolvimento capitalista e autocracia que suprime todas as possibilidades de uma democracia consolidada no país.
Assim a revolução burguesa não assume o caráter de democracia , criou-se um padrão de desenvolvimento econômico onde visava os interesses da classe burguesa ,articulando estruturas políticas de permanência no poder.A classe dominante sempre encontrando meios e modos de impedir ou travar as forças comprometidas com a classe subalterna, limitando os membros desta mesma classe a conviver com interesses da classe dominante e sem escolha para resoluções dos próprios problemas que os cercam, vivendo assim a classe dominada com muitas dificuldades principalmente sem meios suficientes para sobrevivência. Mesmo quando prevaleceu os mecanismos democrático-representativo,o Estado brasileiro exerceu sua função como uma “ditadura fingida”,onde na prática não existia nada de democrático.Onde a sociedade política limitou-se, às classes burguesas, enquanto as classes subalternas eram vítimas da associação política, de tipo ou populista, coronelístico e da repressão.Não tinham nem meios para irem em busca de mudanças pois existia repressões,falta de meios de comunicações, dentre outros.
O ápice da autocracia burguesa no país foi exatamente a Ditadura Militar,onde o Estado tornou-se potência maior do poder da burguesia , guiado para a defesa de interesses próprios e alargamento máximo da ordem sócial da própria burguesia.
Com a passagem democrática iniciada nos anos 70 e terminada no final dos anos 80 a autocracia foi cessada e a forma democrática foi restabelecida, atingindo um crescimento que até hoje ainda não é visto.
Atualmente,convivemos com os resquícios