Autoconceito e autoeficácia no processo de ensino-aprendizagem
Os primeiros anos de vida são cruciais na formação da personalidade da criança, e de seu autoconceito. A construção do autoconceito ocorre de forma gradual e em seqüencia: auto-reconhecimento físico e autoconsciência, autodescrição e auto-avaliação, e resposta emocional a más ações. Além disso, os pais e outras pessoas significativas para a criança influenciam no desenvolvimento de seu autoconceito, com base nas interações sociais estabelecidas. A maneira como os outros reagem ao seu comportamento, aprovando-o ou desaprovando-o, influencia as características do autoconceito que a criança desenvolverá. A auto-estima também está ligada ao autoconceito tratando das avaliações positivas ou negativas dos julgamentos que a pessoa faz de si. Sendo assim o processo de ensino e aprendizagem está relacionado ao autoconceito e à auto-estima. Se o aluno não tiver fé em si mesmo e julgar-se inferior aos outros não terá motivação para aprender, não interessando por nada, achando de antemão que irá fracassar. O desenvolvimento do autoconceito positivo deve ser uma preocupação central do professor. O aluno terá motivação para aprender somente se tiver uma auto-imagem positiva. Além da motivação e do autoconceito, a autoeficácia também influencia no processo de ensino-aprendizagem: Experiências significativas como o sucesso que aumenta o senso de autoeficácia e o fracasso que diminui. As experiências do outro por meio de observações sociais e da avaliação do desempenho dos outros. A persuasão social, que são as avaliações que as pessoas recebem dos outros. Os estados psicológicos associados à emoção positiva ou negativa que influenciam na maneira que as situações são percebidas (MEDEIROS et al., 2000). A autoeficácia também contribui com o trabalho do professor. Professores com auto senso de eficácia esforçam-se mais e persistem mais quando os alunos são difíceis de ensinar, porque esses professores acreditam em si