Auto da barca do inferno - modernizado
Apresentação.
É com imenso prazer que a turma do 1º ano A apresenta a adaptação da peça Auto da barca do inferno. Antes de qualquer coisa, "auto" é uma designação genérica para peça. Originário na Idade Média, tinha de início caráter religioso; depois tornou-se popular, para distração do povo. Foi Gil Vicente (1465-c. 1537) que introduziu esse tipo de teatro em Portugal.
O "Auto da Barca do Inferno" (c. 1517) representa o juízo final católico de forma satírica e com forte apelo moral. O cenário é uma espécie de porto, onde se encontram duas barcas: uma com destino ao inferno, comandada pelo diabo, e a outra, com destino ao paraíso, comandada por um anjo. Ambos os comandantes aguardam os mortos, que são as almas que seguirão ao paraíso ou ao inferno.
Ao desenrolar da peça vão chegando os personagens no porto, tais são: o fidalgo, o onzeneiro, o pajem, o sapateiro, o padre com Florença, Brísida vaz a alcoviteira, o Judeu, o corregedor, o procurador, o enforcado e os cavalheiros. Na adaptação feita por nossa turma os personagens são: A famosa, o agiota, um flanelinha, a empresaria, as religiosas, um pastor adultero, as irmãs vaz, o rico, um juiz, um político, o suicida, um Drogado e os protestantes.
O "Auto da Barca do Inferno" faz parte de uma trilogia (Autos da Barca "da Glória", "do Inferno" e "do Purgatório"). Escrito em versos de sete sílabas poéticas, possui apenas um ato, dividido em várias cenas. A linguagem entre os personagens é coloquial - e é através das falas que podemos classificar a condição social de cada um dos personagens.
Na nossa adaptação trouxemos os personagens para quem seriam nos dias de hoje, com exceção do anjo que para trazer a imagem de imutável continua com uma linguagem um pouco mais formal, e vestimentas antigas, Mas no geral da peça abusamos de uma linguagem informal, e mantemos a critica a sociedade atual.
Diabo – (ao companheiro) Uhulll Diz a mc