Auto da Barca do Inferno
Trabalho realizado por:
Mafalda Louro;
Tatiana Batista
Turma: CEFOI
No âmbito da disciplina de: Português
Ano Letivo: 2014/2015
Índice
Introdução;
Quem é a Alcoviteira?
A sua profissão;
Símbolos cénicos;
Argumentos de defesa e acusação;
Caracterização da personagem:
Percurso cénico;
Conclusão
Introdução
A Alcoviteira (Brízida Vaz) era uma personagem que praticava a falsa religião; incentivava várias mulheres e raparigas a seguirem o mesmo caminho que ela. Esta personagem dirige-se em primeiro lugar à Barca do Inferno, onde se recusa a entrar, mencionando a bagagem que traz consigo.
A mesma não é acusada nem pelo Diabo, nem pelo Anjo, mas defende-se por não querer embarcar na Barca do Inferno, argumentando que fez coisas muito divinas e salvou as moças, por isso, deveria ir para o Paraíso.
Quem era, e o que fazia a Alcoviteira?
Representa os elementos do povo e baixa-burguesia que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. Representa esta actividade profissional. “Eu sou Brízida, a preciosa, que dava as moças òs molhos, a que criava as meninas para os cónegos da Sé.” (v.v 532-535)
Símbolos cénicos:
A Alcoviteira traz consigo vários elementos cénicos que representam a sua actividade:
“Seiscentos virgos postiços”- Hímenes Falsos
“Três arcas de feitiços”- Feitiçaria
“Três almários de mentir, / e cinco cofres de enlheos” - Mentira
“e alguns furtos alheos, / assi jóias de vestir, / guarda-roupa de encobrir” - Roubo
“Um estrado de cortiça / com dous couxins d’ encobrir”. – Prostituição
“ A mor carrega que é: essas moças que vendia.” – Prostituição
Tipo: Arranjar mulheres para os Homens
Argumentos de acusação: A vida de Prostituta, a hipocrisia.
Argumentos de defesa:
Tinha boa Fé
Foi açoitada injustamente – Considera-se uma mártir
Fez coisas muito divinas – Considera-se como um Anjo
Salvou todas as