Auto da Barca do Inferno (Resumo)
Ana Paula Silva Aguilar
Andrea Guimarães Santos
Edna Mendonça da Silva
Eliade Paixão da Rocha
Nayane de Souza Viana
AUTO DA BARCA DO INFERNO
GIL VICENTE
Almenara-MG Abril/2012
ANA PAULA SILVA AGUILAR
ANDREA GUIMARÃES SANTOS
EDNA MENDONÇA DA SILVA
ELIADE PAIXÃO DA ROCHA
NAYANE DE SOUZA VIANA
AUTO DA ARCA DO INFERNO
GIL VICENTE
Trabalho apresentado ao curso de Letras/Português da Universidade Estadual de Montes Claros - Campus Almenara, como atividade avaliativa parcial da disciplina de Literatura Portuguesa, ministrada pelo Professor Henrique Alves.
Almenara – MG Abril/2012
AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE
Auto de moralidade composto por Gil Vicente por contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e muito alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
Começa a declaração e argumento da obra. Primeiramente, no presente auto, se figura que, no ponto que acabamos de espirar, chegamos subitamente a um rio, o qual por força havemos de passar em um de dois batéis que naquele porto estão, scilicet, um deles passa para o paraíso e o outro para o inferno: os quais batéis tem cada um seu arrais na proa: o do paraíso um anjo, e o do inferno um arrais infernal e um companheiro. O primeiro interlocutor é um Fidalgo que chega com um Pajem, que lhe leva um rabo muito comprido e uma cadeira de espaldar. E começa o Arrais do Inferno antes que o Fidalgo venha.