Auto-conceito e Auto-estima
Análise pessoal não retrata a nossa personalidade de modo fidedigno, revelando apenas o modo como a nossa personalidade é vista por nós – o nosso autoconceito
- De ordem cognitiva: Quem sou eu? (+definição)
- Remete para a personalidade ou identidade - mas afasta-se dela ao se basear na autoperceção, operação mental subjetiva, derivada de interpretações pessoais
- Perspetiva ontogénica: explica e descreve a evolução do autoconceito ao longo das etapas do desenvolvimento
• Fase de 2 a 5 anos: afirmação do eu - na fase anterior o eu estava pouco definido e vai afiançando-se nestes anos, segundo se aprecia na linguagem e no comportamento. - É frequente a utilização dos termos “eu” e “meu” que indica uma diferenciação crescente entre um mesmo e os demais
Autoconceito está na base da autoestima – sentimento que resulta da apreciação valorativa da nossa identidade
- De ordem emocional: Gosto de mim como sou? (+definição)
- Resultado da apreciação e avaliação das nossas múltiplas facetas
- Produto de uma média em que os aspetos positivos podem suprir os negativos – mas a natureza dos itens não é a mesma: atribuímos maior peso a uns do que a outros
• A soma do Auto-conceito e a Auto-estima leva-nos ao conceito que temos de nós mesmos. É uma visão de nossa pessoa e esta visão vai modificando-se ao longo da vida em função das experiências, as circunstâncias e o contexto que nos rodeia.
Autoconceito e autoestima são fortemente influenciados por aquilo que os outros pensam de nós/pelo modo positivo ou negativo como nos veêm
- Homem = “animal social” – vê-se em relação com os outros, é com eles que começam estas construções e é desde a infância (2-5)