autismo

“Há crianças que parece não aprenderem a reconhecer os códigos que regem a comunicação humana. Alheias à presença dos outros, encerradas num universo próprio e inatingível para todos que as cercam, apresentam padrões restritos e repetitivos de comportamento. Essa tríade de sintomas – dificuldade de interação social, de comunicação e repetição de comportamentos padronizados – caracteriza um transtorno do desenvolvimento conhecido como autismo.”
Essas foram as palavras utilizadas pelo médico Leo Kanner para descrever o autismo no ano de 1943, porém mais tarde foi compravado mais tarde, que esses são os sintomas de apenas algumas crianças, pois estes variam em grau e intensidade. Podendo ser extremamente grave ou tão leve que o paciente poderia levar uma vida normal.
O que é o autismo?
De acordo com o Doutor João Salomão Schwartzman, um neuropediatra, é um estilo comportamental definidos por três aspectos fundamentais: o autista parece não se dar conta da presença do outro como ser; tem grande dificuldade de comunicação e têm um padrão de comportamento muito repetitivo e restrito. O que é bastante amplo, portanto atualmente qualquer ser que tenha esses sintomas, em menor ou maior grau, é considerado autista.
O autismo não é considerado uma doença e sim uma desordem comportamental, em diferentes graus, que é dividido em três classes: o estado mais grave seria o individuo que porta os três sintomas de forma bastante notável e doença mental grave; também temos o estado intermediário, o qual possui a tríade porém em pouca proporção, e que portanto, possuem estado comportamental pouco comprometido; e a Síndrome de Asperger, que possuem intelecto preservado e dificuldade com a linguagem.
1º grupo: autistas em estado grave
Crianças pertencentes a esse grupo, geralmente, são isoladas, não repetem movimentos e palavras esteriotipadas, e até podem ficar girando em torno de si. Essas crianças são frequentemente vistas em propagandas de instituições que trabalham em