Autismo e as Políticas Públicas
O presente estudo analisa a inclusão de alunos autistas no ensino regular e as práticas pedagógicas adotadas pelos professores em sala de aula.
Segundo GAUDERER (1985) o autismo é uma inadequação no desenvolvimento que se apresenta de maneira grave durante toda a vida. Costuma aparecer nos três primeiros anos de vida e desde já traz certa incapacidade para o indivíduo que a possui. É um distúrbio que acomete mais homens que mulheres e até hoje não se tem causas específicas para seu aparecimento. Seus sintomas são na maioria dos casos muito graves e se apresentam tal como: gestos repetitivos, autodestruição, e às vezes até comportamentos agressivos, a fala e linguagem podem se apresentar de formas atrasadas ou até ausentes, habilidades físicas reduzidas e um relacionamento anormal frente a objetos, eventos ou pessoas.
Por estes motivos, criar e educar um autista representa um grande desafio para pais, professores e profissionais da educação.
A escolha deste tema se justifica pela necessidade da construção de conhecimentos e informações a respeito do autismo e suas particularidades, a fim de auxiliar o educador em suas relações com os autistas.
Sabe-se que a educação de pessoas autistas não tem recebido até então a atenção necessária. Profissionais competentes que se deparam com esses alunos, que parecem não compreender a vida, sentem sua segurança e até mesmo competência abaladas, e acabam desistindo.
Sabendo das dificuldades dos professores em trabalhar com crianças especiais, e principalmente portadores de autismo nossa pesquisa consiste em saber: quais as dificuldades enfrentadas pelos professores em trabalhar com os programas educacionais para educação inclusiva e, principalmente, aqueles que envolve a socialização e desenvolvimento cognitivo das crianças autistas?
Os programas educacionais, que vem sendo desenvolvidos pelo governo estadual para atender a