AUTISMO NO MBITO FAMILIAR artigo
Debora Bispo Kintschev¹ Marcirene Selzler²
A inclusão tem como característica principal a mudança, a transformação é a quebra de qualquer pré-conceito a respeito do sistema de ensino regular. [...] À Educação Inclusiva, talvez tenha a principal implicação trazida pela introdução da ‘idéia’ de inclusão no cenário da rede de ensino pública brasileira tenha sido o temor dos educadores, gestores e pais [...]”. (FERREIRA, 2006, p. 219).
O autismo1 é definido entre uma das síndromes mais complexas, pois até o presente momento é um enigma perante a medicina, sabe-se que se trata de um Transtorno Evasivo do Desenvolvimento, que segundo pesquisadores pode estar ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais, porém, ainda não existem respostas exatas sobre sua origem. Surgindo nos primeiros anos de vida tem como principal complicação a falta de diagnóstico precoce e sua variação de sintomas de 5 a 15 indivíduos em dez mil.
Ao trabalhar com alunos que tem necessidades educacionais especiais cria-se uma relação estreita com a família principalmente no que se refere ao espectro do autismo2, pois a interação entre pais e professores é fundamental para o progresso de desenvolvimento pedagógico e social da criança. Através da experiência prática e pedagógica desenvolvida com alunos autistas, é possível afirmar que os tratamentos, intervenções, terapias e atendimentos específicos são de suma importância, è imprescindível que o aluno com autismo tenha acompanhamento médico adequado, desta forma, a escola deve trabalhar em conjunto com os demais profissionais, formando assim um conjunto de ações que repercuti efetivamente no processo de desenvolvimento da criança.
O papel da família frente às dificuldades de seus filhos vem tomando outro formato com o decorrer dos anos, se antes os pais tinham a postura de meros expectadores ou cuidadores, agora